HISTEROSSALPINGOGRAFIA
O que é o exame: A histerossalpingografia nada mais é do que um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injeção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um catéter (sonda) fino. É um dos exames mais antigos existentes na rotina da investigação do casal infértil, sendo utilizado há praticamente um século. Apesar de tão antigo, ainda é o melhor para avaliar a anatomia das tubas uterinas, não existindo outro exame que possa nos dar a mesma qualidade de informação sobre esta estrutura. A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados sobre a anatomia uterina, como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc), presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas. O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos. Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"), mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro"). Medos e anseios: É muito comum no consultório receber pacientes que tem verdadeiro terror ao ouvir falar neste exame. Quantas e quantas vezes não ouvi a frase: "faço qualquer coisa, mas não me peça para repetir este exame!". De certa forma, não posso deixar de tirar a razão das minhas pacientes. A histerossalpingografia quando não é bem indicada e bem realizada, é extremamente dolorosa e desconfortável. Assim, é obrigação do médico que solicita o exame explicar à paciente como ele é feito e para que está sendo solicitado. Vale ressaltar que quando o exame é feito seguindo rigorosos critérios e por médicos experientes e com bons equipamentos, não há queixa de dor. | Esquema mostrando a introdução do catéter pelo colo uterino. |
Cuidados ao realizar o exame:
| Catéter flexível com balão, utilizado para a realiazação do exame |
Saiba o que pode ser encontrado:
Listei abaixo as principais alterações encontradas nos exames, acompanhadas de suas fotos. No entanto, para a confirmação dos diagnósticos o médico tem que levar em conta o quadro clínico e a história anterior. Não é recomendável que sejam feitos diagnósticos apenas comparando estas imagens com as do seu exame. Peça ao seu médico para analisá-las, pois ele estudou para isso e pode te orientar melhor.
Exame normal, mostrando as tubas finas e permeáveis. | Cicatriz de cesárea anterior (setas). | Útero unicorno. |
Útero bicorno. | Pólipo uterino (note a falha de enchimento bem no centro do útero). | Sinéquias uterinas (uma parede do útero "cola" com a outra). |
Adenomiose: imagens "serrilhadas" no fundo uterino. | Hidrossalpinge (líquido na tuba): veja a dilatação da tuba. |
fonte: http://www.drfernando.med.br/histero.htm
Ressonância Magnética
A ressonância magnética da pelve é um exame que reproduz imagens de grande resolução e clareza da pelve e de todas suas estruturas e órgãos, permitindo demonstrar com precisão e qualidade lesões tão pequenas quanto um grão de arroz. É um exame totalmente indolor e não prejudicial à saúde. O exame consiste em posicionar a paciente deitada no interior de um grande tubo aberto, dotado de um potente campo magnético, que, quando acionado, é capaz de emitir sinais que serão captados e transformados em imagens de altíssima resolução por um computador. O exame tem duração de cerca de 40 minutos e tem como único desconforto a posição imóvel que a paciente deverá assumir e o ruído desagradável que o aparelho realiza quando é acionado.
Na ressonância magnética de pelve para estudar miomas realizamos uma injeção venosa de contraste magnético, chamado gadolínio. A utilização deste contraste aumenta a capacidade diagnóstica e, ao contrário do iodo, não costuma causar efeitos indesejáveis na grande maioria das pessoas.
A ressonância magnética é de grande valia na investigação dos miomas uterinos, principalmente quando desejamos realizar o tratamento conservador da matriz uterina. Com a ressonância é possível determinar com maior precisão a localização, o volume e o número dos principais miomas, assim como a relação do útero com os órgãos vizinhos, como ovários, bexiga e intestino. Através desta avaliação realizamos a identificação e classificação correta dos miomas existentes, viabilizando um planejamento terapêutico individualizado, evitando cirurgias desnecessárias e melhorando o resultado dos procedimentos propostos, tornando o tratamento mais eficaz e seguro.
Na ressonância magnética de pelve para estudar miomas realizamos uma injeção venosa de contraste magnético, chamado gadolínio. A utilização deste contraste aumenta a capacidade diagnóstica e, ao contrário do iodo, não costuma causar efeitos indesejáveis na grande maioria das pessoas.
A ressonância magnética é de grande valia na investigação dos miomas uterinos, principalmente quando desejamos realizar o tratamento conservador da matriz uterina. Com a ressonância é possível determinar com maior precisão a localização, o volume e o número dos principais miomas, assim como a relação do útero com os órgãos vizinhos, como ovários, bexiga e intestino. Através desta avaliação realizamos a identificação e classificação correta dos miomas existentes, viabilizando um planejamento terapêutico individualizado, evitando cirurgias desnecessárias e melhorando o resultado dos procedimentos propostos, tornando o tratamento mais eficaz e seguro.